A dois dias da posse, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, reiterou neste sábado (29) que vai editar um decreto permitindo a posse de arma para quem não tem antecedentes criminais. A medida altera o Estatuto do Desarmamento. A afirmação foi feita via Twitter.
“Por
decreto, pretendemos garantir a posse de arma de fogo para o cidadão sem
antecedentes criminais, bem como tornar seu registro definitivo”, postou o
presidente eleito.
Bolsonaro
destacou na rede social a expressão “posse” diferentemente do porte, que
permitiria trânsito e uso da arma em qualquer lugar. A posse contempla apenas a
possibilidade de uma pessoa ter a arma dentro de casa ou em lugar específico,
como o local de trabalho.
O
presidente eleito sinalizou que o primeiro passo para a liberação da posse de
arma será dado pelo executivo. "A expansão temporal será de intermediação
do executivo, entretanto outras formas de aperfeiçoamento dependem também do
Congresso Nacional, cabendo o envolvimento de todos os interessados",
explicou no Twitter.
Na
campanha, Bolsonaro criticou a atual situação da segurança pública no país e
defende o direito do cidadão “à legítima defesa sua, de seus familiares, de sua
propriedade e a de terceiros”, como declarado em diversas entrevistas e já
publicado em rede social por ele.
Pelas
regras atuais, previstas no Estatuto do Desarmamento, uma pessoa pode comprar
uma arma de fogo se apresentar uma justificativa da “efetiva necessidade” da
aquisição, além de certidão de antecedentes criminais, a comprovação de
residência e capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de
arma de fogo.
Bolsonaro
está hoje no Rio, onde recebeu nesta manhã seu alfaiate, Santino Gonçalves, e
seu cabeleireiro há 20 anos, Maxwell Gerbatim. Os dois chegaram à residência do
presidente, no condomínio Vivendas da Barra, por volta das 7h e saíram perto
das 8h. O presidente deverá sair de casa às 12h, com destino a Brasília. O voo
está programado para as 15h, na Base Aérea do Galeão. Agência Brasil
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