Os
50 anos de ordenação sacerdotal do Padre José Mota Mendes, pároco de Várzea
Alegre, foram recordados com uma cerimônia solene no patamar da Igreja Matriz
de São Raimundo Nonato, na noite deste sábado (23), na presença do bispo de
Crato, Dom Gilberto Pastana, do bispo de Iguatu, Dom Edson de Castro Homem, de
padres da Diocese de Crato e de outras dioceses, contemporâneos do jubilando à
época do seminário. Seminaristas, religiosas, paroquianos familiares e amigos
também compareceram, lotando a assembleia, onde 2500 cadeiras foram
distribuídas, segundo a organização da festa.
A
citação mariana “A minha alma engrandece o Senhor, e se alegra o meu espírito,
em Deus, meu Salvador” (Cf. ) acompanhou Padre Mota deste o dia de sua
ordenação sacerdotal em 23 de dezembro de 1968.
Nascido
em Assaré, em 29 de outubro de 1940, vinte e oito anos depois se tornou padre
pela imposição das mãos do terceiro bispo de Crato, Dom Vicente de Paulo Araújo
Matos e a Oração da Igreja, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, em
Assaré. Seu ministério foi todo dedicado à Paróquia São Raimundo Nonato, em
Várzea Alegre. Primeiro, como vigário. Depois, como pároco, função na qual
permanece até hoje. Mas também assumiu o cargo de vigário na Paróquia São
Vicente Ferrer, em Lavras da Mangabeira, em 1972, colaborando, ainda, na função
de vigário paroquial de Granjeiro, por 27 anos. Foi membro do Conselho
Presbiteral, do Colégio de Consultores e vigário da Forania IV. Em suas contas,
já fez 41.650 batizados, 8.326 casamentos, afora as missas, confissões e demais
sacramentos.
“Hoje
completam 50 anos daquele grande acontecimento, para exercer, junto ao povo
fiel, a missão de santificar e pastorear. Ao longo desse meio século, Deus, sem
mérito de minha parte, me deu o privilégio de ser o seu colaborador tão
próximo. Por isso, nessa celebração, reúne a gratidão minha a todos, de tudo
que eu vivi. Foram gerações de pessoas de boa vontade. E tive a graça de viver
todo o meu ministério aqui, em Várzea Alegre, onde o povo é bom, religioso,
presente, fervoroso e respeitador”, considerou.
Homenagens
Dom
Gilberto, em sua homilia, recordou o Jubileu de Ouro de Padre Mota, agradecendo
o serviço prestado à Igreja de Crato. “Elevamos a Deus o nosso hino de louvor e
agradecimento por sua vida gasta em favor do povo e da evangelização”, afirmou.
E refletiu sobre a vida e a missão dos sacerdotes a partir de três pilares:
mestre da Palavra, ministro dos Sacramentos, guia e pastor da comunidade. Tudo
isso, segundo o bispo, vai sendo desenvolvido no contexto da oração e do
serviço. Assim o presbítero é chamado a viver em santidade, em união
incondicional com Jesus. Amá-lo – refletiu – é a condição primeira para ser
pastor do seu rebanho.
Padre
Erivano Galdino, por quase seis anos vigário paroquial em Várzea Alegre, também
expressou sua gratidão ao Padre Mota: “O senhor me ensinou a ser sacerdote, a
partir das alegrias proporcionadas ao povo de Deus, nesse ministério tão
profundo. Isso me ajuda a ser melhor e me esforçar para ser um sacerdote,
segundo o amor de Jesus”, sublinhou.
Dentre as tantas homenagens, também figuraram comendas
concedidas pelo governo municipal e empresas privadas. Os paroquianos de São
Raimundo Nonato, em particular, o garoto Isaac Costa Campos, emocionou o
aniversariante ao revelar sua admiração pelo jubilando: “Seu coração só
transborda por amor e bondade”. A mesma emoção foi sentida quando o jovem Lucas
Diógenes interpretou a canção “Meu querido, meu velho”, de Roberto Carlos. Por: Patrícia Mirelly-Assessoria de Comunicação
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