(Foto: Roberto Siebra)
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Após
selado acordo para operacionalização de aeronaves de algumas das companhias
áreas no Aeroporto de Juazeiro do Norte, mesmo com a recém entregue reforma do
pátio de aeronaves ainda não oficialmente homologada pela Anac, o terminal
prepara-se para sua privatização, marcada para acontecer assim que a nova
concessionária bater o martelo no próximo dia 15 de março de 2019.
Em
entrevista ao Badalo, o ex vice-prefeito de Juazeiro do Norte e entusiasta da
aviação, Roberto Celestino, fala um pouco sobre o que esperar da nova empresa
que assumirá o terminal e os futuro embates a serem enfrentados por esta em sua
gestão.
“A expectativa é grande. O critério da concessionaria
vencedora, que der o maior valor, deverá suprir os limites técnicos que foram
muito baixos. Existe atualmente uma diferença de outros terminais que recebem
número maior de passageiros e investimento, e Juazeiro que já consegue se
equiparar a este porte ainda não recebeu estes recursos”, diz Roberto Celestino.
Dialogando mais sobre as exigências mínimas de investimentos,
Celestino adiantou que não será mais viável o modelo que seria adaptado pela
Infraero para ampliação do terminal. “O espaço do atual terminal de passageiros
será sim ampliado para nova demanda, mas não será feito em terreno mais a
frente como estava previsto. Só se a empresa decidir investir mais na
construção deste, o que creio eu que não venha ser o caso”, disse.
Algumas delas [concessionárias] se mostraram parceiras e
investirão [no aeroporto], mas não deverão incluir coisas muito extraordinárias”,
ressalta Roberto Celestino.
Celestino disse ainda que a Infraero em muito contribuiu para
que o terminal crescesse, mas que os recursos provenientes da Secretaria de
Aviação Civil eram quase inexistentes para suprir o suficiente para maiores
obras no aeroporto. “Se não fosse a Infraero, nem este pátio atual teríamos,
pois os recursos são escassos. A gestão deles vai deixar saudades, mas
esperamos um futuro melhor e promissor para nosso terminal de passageiros”,
concluiu.
Aumento
na oferta de assentos
O
acordo operacional, proporcionado pela Infraero em parceria com a Gol e
Avianca, possibilitou que no final de 2017 fosse autorizada a operações de
aeronaves maiores, como o Boeing 737e o Airbus A320, sem as restrições
estabelecidas à antiga PCN (número que indica a resistência do pavimento da
pista, taxiways e pátio de aeronaves) , já que agora o pátio foi requalificado.
Na
prática, houve aumento considerável de assentos, sendo que a Gol Linhas Aéreas
passou a ofertar mais 17.520 mil assentos por ano em voos diários, enquanto a
Avianca passa a ofertar mais 65.700 assentos por ano apenas com o acordo
operacional.
Desse
modo o aeroporto pôde bater novo recorde de
movimentação de passageiros, mesmo sem ampliar a frequência
de voos. Site Badalo
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