A
taxa de desocupação no Ceará, que era de 7,1% em 2014, subiu para 12,3% em
2017. No País, a taxa passou de 6,9% para 12,5% no mesmo período, com
crescimento em todas as regiões do País e em todos os grupos etários.
No
Nordeste, em 2014, o Rio Grande do Norte apresentava a taxa mais elevada
(11,0%) e o Piauí a mais baixa (5,9%). Já em 2017, Alagoas (17,2%) registrou o
mais alto índice de desocupação enquanto a Paraíba (10,1%) o menor.
Os
dados fazem parte da Síntese dos Indicadores Sociais 2018, divulgada hoje (5)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que classifica o
estudo como “um conjunto de informações sobre a realidade social do país”. O
trabalho tem como principal fonte de dados para a construção dos indicadores a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), de 2012 a
2017.
Brasil
No País, o trabalho informal chegou a 37,3 milhões de pessoas, o mesmo que 40,8% da população ocupada, o que representa dois em cada cinco trabalhadores. Segundo o IBGE, o contingente cresceu 1,2 milhão desde 2014, quando representava 39,1% da população ocupada.
No País, o trabalho informal chegou a 37,3 milhões de pessoas, o mesmo que 40,8% da população ocupada, o que representa dois em cada cinco trabalhadores. Segundo o IBGE, o contingente cresceu 1,2 milhão desde 2014, quando representava 39,1% da população ocupada.
A
maior participação em trabalhos informais, em 2017, era de pretos ou pardos
(46,9%), ante a de brancos (33,7%), que ganhavam, em média, R$ 2.615, ou seja,
72,5% a mais que os pretos ou pardos, que tinham vencimentos de R$ 1.516. A
diferença ocorre também no gênero. Os homens recebiam R$ 2.261, equivalentes a
29,7% a mais que as mulheres, que tinham salários de R$ 1.743.
A
proporcionalidade de brancos (45,8%) e a de pretos e pardos (53,2%), na visão
do IBGE, “constitui também uma característica importante na segmentação das
ocupações e a persistência, ainda hoje, da segregação racial no mercado de
trabalho”. A presença de pretos ou pardos era maior em atividades com menores
rendimentos médios, como agropecuárias (60,8%), construção civil (63,0%) e
serviços domésticos (65,9%), justamente as que no ano passado tinham os menores
rendimentos médios. A situação foi diferente nas atividades de educação, saúde
e serviços sociais, que tiveram mais participação de pessoas brancas (51,7%). Diário do Nordeste
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