No
dia em que se comemora os 30 anos de luta contra a aids, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) alertou que cerca de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos
por não saber que estavam contaminadas pelo HIV ou por começarem tarde demais o
tratamento contra a doença.
O
programa das Nações Unidas de Combate à Aids (Unaids), promove nesta data uma
campanha com foco na ampliação do teste para diagnosticar a infecção pelo vírus
HIV. Em todo o mundo, mais de 9,4 milhões de pessoas não sabem que estavam
infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de
tratamento, segundos levantamento feito pela organização na última semana.
O
documento Conhecimento é Poder revela que 37 milhões de pessoas vivem com HIV
no mundo, o maior número registrado na história. O relatório apontou ainda que,
em 2017, 75% das pessoas que vivem o HIV sabiam da carga viral e 58,6% delas
(21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral.
Brasil
No
Brasil, o Ministério da Saúde estima que 866 mil pessoas viviam com o HIV no
ano passado. Desse total, 84 (731 mil) já estavam diagnosticadas e 75% (548
mil) estavam em tratamento antirretroviral. Segundo a pasta, em 2017, 92% (503
mil) dos infectados já tinham carga viral indetectável e, até setembro deste
ano, havia 585 mil pessoas em tratamento para HIV/Aids.
A
meta é garantir que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no país sejam
diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que
90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável.
Em risco
De
acordo com a organização, podem estar em risco as pessoas que estiveram nas
seguintes condições: mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo;
receberam transfusões de sangue de forma insegura; foram expostas a algum tipo
de equipamento injetável contaminado, como agulhas. Agência Brasil
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