O
ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmou hoje (3) a
extinção do Ministério do Trabalho a partir de 1º de janeiro, quando o
presidente Jair Bolsonaro assume o Executivo nacional. Em entrevista à Rádio
Gaúcha nesta manhã, Onyx explicou que as atuais atividades da pasta serão
distribuídas entre os ministérios da Justiça, da Economia e da Cidadania.
Segundo
ele, tanto as concessões de cartas sindicais quanto a fiscalização das
condições de trabalho ficarão a cargo da equipe de Sergio Moro (Justiça). Sob o
guarda-chuva de Paulo Guedes (Economia) e Osmar Terra (Cidadania) serão
divididas as políticas de emprego, contemplando ações voltadas para o
empregador e para empresários.
Onyx
afirmou que o futuro governo terá 20 ministérios funcionais e dois eventuais.
Os dois últimos são estruturas com status ministerial temporariamente, de
acordo com estratégias defendidas pela equipe de Bolsonaro. Trata-se do Banco
Central que “quando vier a independência deixa status de Ministério” e a
Advocacia-Geral da União (AGU).
Bolsonaro
deve definir nos próximos dias o comando do Meio Ambiente e dos Direitos
Humanos. Onyx Lorenzoni vai detalhar a nova estrutura do governo em uma
entrevista coletiva marcada para esta tarde. Agência Brasil
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