A
partir de 1º de janeiro de 2019, fica proibida em todo o país a fabricação, a
importação e a comercialização de termômetros
e de esfigmomanômetros (aparelhos para verificar a pressão
arterial) que utilizam coluna de mercúrio para
diagnóstico em saúde. A medida, publicada no Diário Oficial da União em março
de 2017, também inclui a proibição do uso desses equipamentos em serviços de saúde, que deverão
fazer o descarte adequado.
Por
meio de nota, o Ministério da Saúde informou que a determinação, aprovada pela
própria pasta e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cumpre
o compromisso assumido pelo Brasil na Convenção de Minamata, que debateu os riscos do uso do mercúriopara
a saúde e para o meio ambiente. A convenção, assinada pelo Brasil e por mais
140 países em 2013, tem como objetivo eliminar o uso de mercúrio em diferentes
produtos.
A
resolução, entretanto, não
veta o uso doméstico de termômetros de mercúrio para quem
que já possui o equipamento. “A população poderá continuar usando os
termômetros domésticos, mas com o devido cuidado no armazenamento e na
manipulação para que não ocorra a quebra do vidro”, alertou o ministério,
citando que, se o produto estiver em boas condições e íntegro, não há problema
à saúde.
Caso
o usuário deseje se desfazer do termômetro de mercúrio, a orientação é mantê-lo
provisoriamente em casa até a divulgação, pela pasta e pela Anvisa, dos pontos de recolhimento. Em caso
de quebra, devem ser tomadas as seguintes precauções:
-
Isolar o local e não permitir que crianças brinquem com as bolinhas de
mercúrio;
- Abrir as janelas para arejar o ambiente;
- Recolher com cuidado os restos de vidro em toalha de papel ou luvas e colocar em recipiente resistente à ruptura, para evitar ferimento;
- Localizar as “bolinhas” de mercúrio e juntá-las com cuidado, utilizando um papel cartão ou similar, evitando contato da pele com o mercúrio. Recolher as gotas de mercúrio com uma seringa sem agulha. As gotas menores podem ser recolhidas com uma fita adesiva;
- Transferir o mercúrio recolhido para um recipiente de plástico duro e resistente ou vidro, colocar água até cobrir completamente o mercúrio a fim de minimizar a formação de vapores de mercúrio, e fechar o recipiente;
- Identificar/rotular o recipiente, escrevendo na parte externa “Resíduos tóxicos contendo mercúrio”;
- Não usar aspirador, pois isso vai acelerar a evaporação do mercúrio, assim como contaminar outros resíduos contidos no aspirador.
- Abrir as janelas para arejar o ambiente;
- Recolher com cuidado os restos de vidro em toalha de papel ou luvas e colocar em recipiente resistente à ruptura, para evitar ferimento;
- Localizar as “bolinhas” de mercúrio e juntá-las com cuidado, utilizando um papel cartão ou similar, evitando contato da pele com o mercúrio. Recolher as gotas de mercúrio com uma seringa sem agulha. As gotas menores podem ser recolhidas com uma fita adesiva;
- Transferir o mercúrio recolhido para um recipiente de plástico duro e resistente ou vidro, colocar água até cobrir completamente o mercúrio a fim de minimizar a formação de vapores de mercúrio, e fechar o recipiente;
- Identificar/rotular o recipiente, escrevendo na parte externa “Resíduos tóxicos contendo mercúrio”;
- Não usar aspirador, pois isso vai acelerar a evaporação do mercúrio, assim como contaminar outros resíduos contidos no aspirador.
Os
materiais utilizados durante o procedimento, como luvas e seringas, também
deverão ser colocados em embalagens rotuladas e não devem ser descartados em lixo comum.
A
proibição não se aplica a produtos para pesquisa e para calibração de
instrumentos ou uso como padrão de referência. Assim, serviços de saúde que
possuírem medidores de pressão ou termômetros de coluna de mercúrio utilizados
como padrão
de referência para calibração interna de outros
equipamentos deverão identificar esses produtos com etiqueta com os dizeres:
“Produto utilizado como padrão de referência para calibração”. Agência Brasil
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