Mesmo
após 10 anos
sem registros de casos de dengue tipo 2 no Ceará, a
doença tem chances de circulação no Estado, conforme a Secretaria Municipal da
Saúde (SMS), que
alerta para o retorno de
casos de chikungunya,
de acordo com o estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A gestão pública municipal
traçou um planejamento estratégico de ações de educação e controle vetorial de
dengue, chikungunya, zika e febre amarela, para enfrentar as doenças causadas
pelos arbovírus.
"A
gente espera que não tenha um número de casos muito elevado, mas, se tiver,
devemos estar preparados. Para isso, estamos estruturando 23 postos de saúde como
unidades de referência, em que terão salas de observação, medicação injetável e
resultados de exames de forma mais rápida", comenta a titular da SMS,
Joana Maciel.
Ela
diz que em 2018 os números de arboviroses reduziram quando
comparados aos casos de 2017. Por conta do período chuvoso, há possibilidades maiores de infestação, uma vez que a
questão climática e ambiental possibilita ao vetor um ciclo reprodutivo mais
intenso. Joana Maciel orienta que as pessoas devem redobrar a atenção para não
acumular água parada em reservatórios.
Para
o coordenador da Vigilância Sanitária da SMS, Nélio de Moraes, deve-se haver
uma parceria entre
órgãos públicos e sociedade para combater o mosquito. Antes de sair de férias,
conforme ele, as pessoas devem supervisionar a casa e eliminar, caso tenha,
criadouros. Diário do
Nordeste
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