(Foto: Kléber A. Gonçalves) |
Subiu
para quatro o número de açudes
no Estado que estão com 100% da capacidade. De acordo com
a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o açude Maranguapinho, em
Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, sangrou neste sábado (23).
Os
açudes que estão com 100% de sua capacidade são: Maranguapinho, em Maranguape;
Germinal, no município de Palmácia; Tijuquinha, em Baturité; e São José,
na cidade de Boa Viagem. Oito açudes estão com volume acima de 90%.
Chuvas
em fevereiro já superam média histórica
O
sangramento de reservatórios está relacionado aos bons volumes de chuva no
Ceará. Neste mês de fevereiro, o primeiro da quadra chuvosa, o acumulado de
precipitações é de 146 milímetros, número 23,1% maior que a média histórica para
o período no Estado.
Entre
a sexta (22) e este sábado (23), choveu em pelo menos 78 municípios do
Estado. O destaque foi São Gonçalo do Amarante, no Litoral Oeste do
Estado, onde foram registrados 132 mm.
Situação
crítica nos maiores açudes
No
entanto, os maiores açudes do Ceará seguem em situação crítica. O Castanhão, principal
reservatório a abastecer a Região Metropolitana de Fortaleza, tem apenas 3,46%
da capacidade máxima. Já o Orós, segundo maior açude do estado, tem 5,39% do
volume máximo e corre o risco de chegar ao volume morto neste ano.
Apesar
da gravidade da situação, há motivos para ter esperança. Em janeiro, o Ceará
estava com 42,03% do seu território sem seca relativa. O cenário é o
melhor a o Estado desde que a situação da seca do Nordeste começou a ser
monitorada regularmente, em julho de 2014.
De
acordo com a Funceme, a área sem seca era de 7,55%, em dezembro de 2018, o que
representa uma diferença de 34,48% em comparação com o mês passado. Em relação
a janeiro do ano passado, a situação é ainda mais positiva, pois há um ano
o Ceará não apresentava nenhuma porção do seu território sem seca. Diário do Nordeste
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