Com
o intuito de fazer uma campanha contra a violência doméstica, veteranos
da Faculdade
de Medicina de Juazeiro do Norte (FMJ) organizaram um trote
onde os calouros representam atos de violência doméstica.
Nas
fotos, eles apareceram como reféns, amarrados, sangrando, simulando sinais
de espancamento e tortura. Eles também seguram uma placa com os
dizeres "Caloura refém M36", em alusão à 36ª turma do curso.
Nos
comentários das postagens, amigos que participaram do trote usavam a hashtag
#diganaoaviolencia e #disque100, outros elogiavam a produção da maquiagem dos
colegas.
Um
dos veteranos do curso justificou a brincadeira, afirmando que seria
"primordialmente destacar que existe sim violência impregnada na sociedade
hoje em dia". Ainda segundo ele, quanto maior a veracidade e o
impacto que cada calouro causasse na sua representação, maior seria o
compromisso desse futuro médico com a causa de combate à violência. "A
nossa intenção não era de causar constrangimento, mas acabou tomando proporções
que não imaginávamos", assevera.
Ainda
de acordo com o estudante, apenas 20 calouros se dispuseram a participar do
trote e todos gostaram. "São 70 vagas no curso, mas só 54 foram
preenchidas. Destas, apenas 20 quiseram contribuir com a
campanha. Nós deixamos livres para decidirem e todos os que
participaram gostaram do objetivo da campanha", afirmou.
A
assessoria da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte disse que o trote foi
organizado em comum acordo entre calouros e veteranos e que não houve nenhuma
reclamação por parte de nenhum calouro envolvido. Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário