quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Antes do Carnaval: 10 coisas sobre HIV/AIDS no Cariri que provavelmente você não sabia


Cantor Gabriel Diniz (GD) é embaixador da
Campanha de Prevenção em 2019.
1. HIV não é transmitido por contato físico, beijo (sem feridas ou cortes) ou abraço, saliva, lágrima ou suor, picada de inseto, copos, talheres. Mas é, sim, transmitido por sexo desprotegido (sem camisinha), seja vaginal, anal ou oral, e compartilhamento de seringas e agulhas. 

2. Um em cada 5 homens que fazem sexo com outros homens (não identificados como gays) pesquisados em capitais no Brasil está infectado com HIV.

3. Jovens de 14 a 26 anos, travestis e transsexuais, gays e homens que fazem sexo com homens são segmentos mais vulneráveis a HIV/Aids, principalmente, por desinformação sobre a contração da doença.

4. A cada 24h, três pessoas serão infectadas com HIV no Ceará. Em média, um cearense morre a cada dois dias em decorrência do vírus HIV/Aids.

5. Pelo menos 41 pessoas morreram devido a Aids nos últimos dois anos na região do Cariri. Destas, 21 foram em Juazeiro do Norte. 

6. Em Juazeiro do Norte, a Associação Caririense de Luta Contra Aidsatua há 10 anos na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente HIV/Aids, e prestando assistência à pessoas com doença de Aids. Formada por 27 voluntários, a Associação possui calendário próprio de ações e dispõe de dois advogados para auxílio jurídico. Endereço: Rua do Cruzeiro, 1623, centro.

7. No Ceará, de 2008 para 2017, a identificação de HIV em jovens de 14 a 25 anos saltou de 2,6% para 30,2%, mas no geral a taxa de detecção vem caindo gradativamente nos últimos anos. 71% dos casos de HIV/Aids registrados no Ceará são em homens. Mas globalmente, metade dos portadores de HIV são mulheres.

8. Jovens com HIV,  que tenham identificado cedo o vírus e realizam tratamento, têm a mesma expectativa de vida de quem não possui o vírus.

9. O Ministério da Saúde estima que 112 mil brasileiros não sabem que possuem HIV, e que outros 260 mil conhecem, mas não estão em tratamento.

10. O melhor cuidado é a prevenção: Use camisinha e lubrificação (também em caso de sexo anal). Para pessoas que não tem o vírus, mas terão relações com soropositivos também é necessário o uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ou da Profilaxia Pós-Exposição (PEP). Site Miséria

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