O Índice de
Situação Atual (ISA-E) subiu 0,9
ponto para 92,2 pontos em fevereiro. (Foto: JL Rosa)
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O
Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,7 ponto em fevereiro ante janeiro,
para 97,0
pontos, o primeiro recuo após quatro meses de avanço, informou
nesta quinta-feira (28), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na métrica de
médias móveis trimestrais, o índice ainda cresceu 0,7 pontos no mês.
"A
queda da confiança empresarial em fevereiro foi motivada pela calibragem das
expectativas, que vinham evoluindo favoravelmente nos meses anteriores. Apesar
da queda no mês, o Índice de Expectativas permaneceu ligeiramente acima dos 100
pontos, retratando um otimismo tímido em relação aos próximos meses. O
resultado sustenta a tese de que, passado o período de lua de mel com o novo
governo, a retomada da confiança empresarial será limitada enquanto os níveis
de incerteza econômica permanecerem elevados", avaliou Aloisio Campelo
Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de
Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial
O
Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria,
Serviços, Comércio e Construção. O
cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos
setores investigados, com base em informações extraídas das
pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais
consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Em
fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 0,9 ponto para 92,2 pontos, o maior nível desde junho de 2014.
Já o Índice de Expectativas (IE-E) recuou 1,5 pontos, para 101,7 pontos, após avançar por sete meses
seguidos.
Entre
os componentes do ICE, houve melhora apenas na confiança da Indústria, que
avançou 0,8 pontos,
para 99,0 pontos.
A
coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.381 empresas dos quatro
setores entre os dias 1º e 22 de fevereiro. Estadão
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