Em
Brejo Santo, uma rua asfaltada que liga a zona urbana a diversos sítios na área
rural, está destruída. O local se transformou em estrada de barro após o
intenso trânsito de caminhões e máquinas pesadas, todas atuando nas obras da
transposição do Rio São Francisco.
Entre diversos transtornos, um deles é vivido de modo particular pelo comerciante Damião Domingos. Ele e a esposa, grávida de oito meses, moram no sítio Umbuzeiro e precisam utilizar a estrada do Atalho para ir até a cidade.
Com as chuvas que transformam a passagem em lama, o casal decidiu "se separar" para que a gravidez não corra riscos. Com isso, a esposa fica na casa da mãe, em Brejo Santo e o marido permanece morando sozinho no sítio desde o início da gestação, onde mantém um pequeno comércio.
Damião
e a esposa, "separados" por conta de atual situação da estrada (Foto:
Arquivo pessoal)
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De acordo com relatos de alguns moradores, a prefeitura responsabiliza a empresa pela deterioração da estrada, e requer que o asfalto seja recolocado em toda a extensão de cerca de 15 km. Ainda segundo populares, a Serveng havia se comprometido de espalhar cascalhos para amenizar a poeira e os efeitos da chuva, mas o serviço não foi feito.
Outro lado
O Secretário de Infraestrutura, Paulo José Lucena, disse que a prefeitura enviou ofícios para a empresa pedindo a reforma da estrada, mas que até o momento nada foi feito. Perguntado, disse não saber até quando será a espera da gestão para que o problema seja solucionado.
A reportagem tentou contato diversas vezes com a Serveng. O número de prefixo 83 disponibilizado na internet, porém, é de um ex-funcionário. Outro número, atribuído ao escritório em Brejo Santo de final 4026, não atendeu nenhuma das ligações. Site Miséria
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