Exames
realizados em bombeiros que trabalham nas buscas por corpos de desaparecidos em
Brumadinho, detectaram a presença de metais em níveis acima do recomendado por
amostra, de acordo com nota do governo do estado de Minas Gerais.
Até
o momento três exames detectaram a alteração na quantidade de alumínio no
sangue. Um quarto exame apontou a presença de cobre. O governo garante que a
alteração não significa uma intoxicação aguda pelos dois tipos de metais e os
bombeiros não apresentam nenhum sintoma adverso.
Ainda
segundo a assessoria do executivo estadual, os profissionais não foram
afastados dos trabalhos, apenas não estão mais em contato direto com a lama.
Espera-se que com a interrupção da exposição, os níveis no sangue sejam
normalizados.
O
monitoramento de metais também tem sido feito no leito do rio Paraopeba e
também em amostra da lama de rejeitos. A ação faz parte de um conjunto de
medidas para resguardar a saúde da população e dos envolvidos nas buscas. A
barragem da mina Córrego do Feijão se rompeu no dia 25 de janeiro. De acordo
com o último boletim da Defesa Civil, 169 mortes foram confirmadas. Outras 141
pessoas estão desaparecidas.
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