quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Negócios prósperos provam que caldo de cana é bebida irresistível aos caririenses


Romão Alves trabalhou com revenda, indústria, comércio, mas encontrou o negócio de sua vida em um moedor de cana (Foto: Guto Vital)
São mais de 25 anos de trabalho com cana-de-açúcar, moedor, gelo e limão acumulados na vida de Francisco Barbosa, 50, no mesmo ponto onde começou em 1992, na rua São Domingos, no bairro Franciscanos, em Juazeiro do Norte.

Vendendo um caldo de 250 ml e um pastel pequeno por R$ 2, conseguiu tirar o sustento para criar bem a família, que hoje trabalha junta. "Irmão", como é chamado, Francisco conta com ajuda do amor do caririense pela tradicional garapa gelada. Em média, 50 litros de caldo são vendidos por dia e o movimento no quiosque não para.

Na linha do trem e no suco da cana, Romão Alves, 55, encontrou um jeito bom de viver. Com apenas seis anos de negócio, já tornou-se popular entre juazeirenses que procuram por uma bebida doce e refrescante nas tardes de calor.

Para ele, o segredo do sucesso foi investir em qualidade e segurança. O trailer em que trabalha é adaptado para a o negócio e higiene é o padrão número 1 de Romão, que usa luvas, boné e batas diárias.

"Algumas pessoas adoram caldo de cana mas não compravam por não achar um lugar que transparecesse confiança na qualidade", revela. Parece que tinha razão, pois quase 100 litros de cana são vendidos diariamente nos dois pontos que possui.
"O irmão" Francisco Barbosa: 26 anos fazendo a felicidade dos clientes com garapa gelada e pastel. (Foto: Alana Soares)
Tanta demanda faz com que Romão e Francisco encomendem quilos e quilos de cana duas vezes na semana aos fornecedores que, aliás, são de canaviais e engenhos daqui, pertinho, Barbalha. Todo o negócio fica entre caririenses.  Site Miséria

Nenhum comentário:

Postar um comentário