O
gabinete do deputado Estadual Heitor
Férrer (SD) na Assembleia Legislativa do Ceará tem
um aviso
inusitado logo na entrada, fixado para que fique claro aos
visitantes: “Problema financeiro, esse gabinete não resolve”.
É
comum, na Assembleia, a circulação de centenas de pessoas em busca de apoio dos deputados para projetos e ideias,
mas também há muitos que querem mesmo é ajuda financeira para pagar contas ou
para realizar eventos, por exemplo. Uma cultura política clientelista, que
remonta à práticas eleitoreiras consolidadas no século passado.
O deputado Heitor Férrer disse que seu gabinete está
aberto "para todas as demandas da sociedade, mas para dar dinheiro, não”. (Foto: José Leomar)
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“Tive
que colocar esse aviso. São muitos pedidos, não temos como atender a isso.
Estamos abertos para todas as demandas da sociedade, mas para dar dinheiro,
não”, diz o parlamentar que é médico.
Os
pedidos são os mais diversos, desde pequenas
quantias até solicitação de passagens aéreas. “Aqui no meu
gabinete, não”, reforça o parlamentar. Algumas das figuras que circulam no
Poder Legislativo, cujas dependências estão constantemente abertas, já são
conhecidas de todos pelo “modus operandi”. Diário do Nordeste
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