(Foto: Kid Júnior)
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As barreiras
legislativas e logísticas que dificultaram as exportações de peixes ornamentais
vivos nos últimos anos não impediram a difusão do aquarismo no Ceará, que vem
rendendo ao setor uma movimentação anual de R$ 15 milhões. De acordo com a
Associação dos Criadores e Lojas de Aquário do Ceará (Aclace), a expectativa é
que haja uma expansão de até 10% desse valor em 2019. O número leva em
consideração as exportações, vendas no varejo e atacado.
A projeção se
baseia na esperança de desburocratização da atividade e de maior
competitividade no setor aéreo, modal utilizado para o envio dos peixes ao
exterior.
Antes do hub Air
France-KLM/Gol entrar em atividade e da maior oferta de voos de outras
companhias, os animais partiam do Ceará para São Paulo e, do Sudeste, eram
enviados a outros países. Agora, a maior parte dos peixes sai diretamente do
Ceará para países, sobretudo, da Ásia e Europa. De acordo com dados do
Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará
(Fiec), as exportações cearenses de peixes ornamentais, incluindo as espécies
de água doce, somaram US$ 488.562 em 2018, queda de 4,8% na comparação com o
ano de 2017, quando as vendas somaram US$ 513.704.
Segundo dados do
Comexstat, plataforma que compila dados de exportações e importações do extinto
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o Ceará é o
terceiro maior exportador de peixes ornamentais de água doce do País, deixado
para trás pelo Pará (US$4.037.654) e Amazonas (US$1.526.098).
As exportações
cearenses de peixes ornamentais de água doce somaram em 2018 R$383.593. No
Nordeste, só o Ceará apresenta dados de exportação de peixes ornamentais de
água doce na plataforma do Mdic. Diário do Nordeste
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