domingo, 3 de fevereiro de 2019

Setor de peixes ornamentais deve crescer 10% em 2019, no Ceará


(Foto: Kid Júnior)
As barreiras legislativas e logísticas que dificultaram as exportações de peixes ornamentais vivos nos últimos anos não impediram a difusão do aquarismo no Ceará, que vem rendendo ao setor uma movimentação anual de R$ 15 milhões. De acordo com a Associação dos Criadores e Lojas de Aquário do Ceará (Aclace), a expectativa é que haja uma expansão de até 10% desse valor em 2019. O número leva em consideração as exportações, vendas no varejo e atacado.

A projeção se baseia na esperança de desburocratização da atividade e de maior competitividade no setor aéreo, modal utilizado para o envio dos peixes ao exterior. 

Antes do hub Air France-KLM/Gol entrar em atividade e da maior oferta de voos de outras companhias, os animais partiam do Ceará para São Paulo e, do Sudeste, eram enviados a outros países. Agora, a maior parte dos peixes sai diretamente do Ceará para países, sobretudo, da Ásia e Europa. De acordo com dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), as exportações cearenses de peixes ornamentais, incluindo as espécies de água doce, somaram US$ 488.562 em 2018, queda de 4,8% na comparação com o ano de 2017, quando as vendas somaram US$ 513.704.

Segundo dados do Comexstat, plataforma que compila dados de exportações e importações do extinto Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o Ceará é o terceiro maior exportador de peixes ornamentais de água doce do País, deixado para trás pelo Pará (US$4.037.654) e Amazonas (US$1.526.098). 

As exportações cearenses de peixes ornamentais de água doce somaram em 2018 R$383.593. No Nordeste, só o Ceará apresenta dados de exportação de peixes ornamentais de água doce na plataforma do Mdic.  Diário do Nordeste

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