Luiz Henrique Mandetta |
O
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou hoje (27) uma
nova modalidade de compra de medicamentos via Sistema Único de Saúde (SUS) - o
compartilhamento de risco com as indústrias, que prevê que o governo só pague
pelo remédio caso haja melhora do paciente.
O
anúncio foi feito durante sessão solene em comemoração ao Dia Mundial das Doenças
Raras, no Congresso Nacional. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro,
participou da cerimônia.
A
adoção do compartilhamento de risco, de acordo com a pasta, gera, a curto
prazo, economia que deve ser revertida em ampliação do acesso e maior qualidade
no atendimento.
Spiranza
O
primeiro medicamento passível
de ser incorporado na rede pública via compartilhamento de risco, segundo o
ministro, é o Spiranza, que trata pacientes com atrofia muscular espinhal
(AME). Mandetta disse que vai pedir celeridade nas discussões no âmbito da
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
“Faremos
apenas dez dias de audiência, para cumprir esse prazo, e devemos anunciar a
incorporação via compartilhamento de risco dessa medicação”, disse.
Doenças
raras
Dados
do ministério revelam que, no Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas vivem com
algum tipo de doença rara. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
65 pessoas a cada grupo de 100 mil indivíduos são acometidas por esse tipo de
condição, sendo que 80% dos casos decorrem de fatores genéticos. Agência Brasil
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