Influenciada
pela sazonalidade de início do ano, a taxa de desocupação do país voltou a
crescer depois de duas quedas consecutivas e fechou o trimestre móvel encerrado
em janeiro em 12%, resultado 0,3 ponto percentual superior aos 11,7% relativos
ao trimestre encerrado em outubro do ano passado. Com a alta, a população
desocupada passou a 12,7 milhões – crescimento de 2,6% (mais 318 mil pessoas)
frente ao trimestre agosto a outubro de 2018.
Os
dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua) e foram divulgados hoje (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre móvel de novembro de 2017 a
janeiro de 2018 (12,2%), o quadro foi de estabilidade.
A
subutilização da força de trabalho ficou em 24,3% no período, somando 27,5
milhões de pessoas. Na avaliação do coordenador de Trabalho e Rendimento do
IBGE, Cimar Azeredo, a alta foi provocada pela sazonalidade comum a esta época
do ano.
“Com
a entrada do mês de janeiro, houve um aumento da taxa de desocupação. É algo
sazonal, é comum a taxa aumentar nessa época do ano por causa da diminuição da
ocupação, explicou.
Mesmo
com o fator sazonalidade, o coordenador do IBGE destacou o fato de que este
trimestre fechado em janeiro foi “menos favorável” que os mesmos períodos de
2018 e 2017. “Ano passado houve estabilidade na população ocupada e na
desocupada, enquanto, neste ano, cresceu o número de desocupados”.
População
ocupada cai
Os
dados da Pnad Contínua indicam que a população ocupada do país fechou o
trimestre encerrado em janeiro deste ano em 92,5 milhões, registrando uma queda
de 0,4% (menos 354 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de
2018, mas cresceu 0,9% (mais 846 mil pessoas) em relação ao trimestre de
novembro de 2017 a janeiro de 2018. Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário