O presidente Jair Bolsonaro embarca
neste sábado (30) para uma visita oficial de três dias a Israel.
A viagem retribui a vinda ao Brasil do primeiro-ministro israelense, Benjamin
Netanyahu, que prestigou Bolsonaro durante a posse, no dia 1º
de janeiro. Ambos se encontram no domingo (31) em Tel
Aviv. Segundo a Presidência da República, Bolsonaro pode
assinar até quatro acordos de cooperação com
o governo israelense, em áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e
tecnologia.
Bolsonaro será acompanhado por uma comitiva formada
pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e
Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Infomação e Comunicações),
Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do
tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior conjunto das
Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os
senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya
Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).
O tempo total de voo até Israel é de
aproximadamente 20 horas. A comitiva presidencial
parte às 13h da Base Aérea de Brasília e faz uma escala técnica em Las Palmas,
no arquipélago espanhol das Canárias. A chegada ao aeroporto de Ben Gurion, em
Tel Aviv, está prevista para as 10h de domingo (31).
Está prevista a assinatura dos seguintes atos
conjuntos entre os dois governos:
- Acordo de cooperação em ciência e tecnologia, que
tem o objetivo desenvolver, facilitar e maximizar a cooperação entre
instituições científicas e tecnológicas de ambos os países;
- Acordo de cooperação na área de segurança
pública;
- Acordo cooperação em questões relacionadas a
defesa;
- Acordo sobre serviços aéreos, com propósito de
estabelecer e explorar serviços aéreos entre os dois territórios;
- Memorando de entendimento entre o Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) e a Autoridade Nacional de Cybersegurança de
Israel (INCD), na área de segurança digital;
- Plano de cooperação na área de saúde e medicina
entre ministérios de Saúde dos dois países, para os anos de 2019-2022. Agência Brasil
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