Mais
que dobrou o número de casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) no Ceará, quando comparados os três primeiros meses de 2019 ao mesmo
período de 2018. Entre 1º de janeiro e 21 de março deste ano, foram confirmados
127 casos e 11 mortes. No mesmo período do ano passado, foram 61, o que
representa crescimento de 108,2% nos registros, segundo nota técnica da
Secretária da Saúde do Estado (Sesa) publicada ontem.
A
pasta indicou, na divulgação do relatório, ontem à noite, que a vacinação
contra influenza será antecipada para gestantes e crianças (até 5 anos, 11
meses e 29 dias), começando em 10 de abril. Já as puérperas (mulheres com 45
dias pós-parto) serão vacinadas com demais grupos prioritários, a partir de 22
de abril.
Conforme
a nota técnica, dos 127 casos, dois (1,5%) foram causados pelo vírus influenza
A H1N1, três (2,3%) pelo vírus da influenza A H3N2, 12 (9,4%) por outros vírus
respiratórios (VSR). Foram classificados como SRAG não especificada 45 (35,4%)
e 65 (51,1%) estão em investigação. Foram computados 11 óbitos por SRAG no
SIVEP-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe) este
ano, sendo nove por vírus não especificado, um por VSR e um em investigação. Os
municípios que registram as mortes foram Fortaleza, Caucaia, Frecheirinha e
Marco.
Já
dos 61 casos anotados em 2018, três (4,9%) foram causados por influenza A H1N1,
dois (3,3%) por influenza B, quatro (6,5%) por VSR, dois (3,3) por outros
agentes e 50 (81,9%) foram SRAG não especificada. O Povo
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