O edital do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi
divulgado nesta segunda (25) no portal do Inep (Instituto Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da
Educação. A página, contudo, apresentava instabilidade durante a
manhã.
O exame será realizado nos dias 3 e 10 de novembro. É composto por quatro provas com 45 questões objetivas cada e uma redação de, no máximo, 30 linhas.
A taxa de inscrição neste ano será
de R$ 85 —no ano passado, o valor era de R$ 82. As inscrições podem
ser feitas de 6 até 17 de maio. O pagamento pode ser feito em agências
bancárias, casas lotéricas ou nos Correios.
Quem quiser pedir isenção da taxa deve
fazê-lo entre 1º e 10 de abril. Vale, por exemplo, para pessoas com renda
familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até
três salários mínimos e estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública.
O exame terá novidades em relação a
anos anteriores. Haverá novo sistema de inscrição, com possibilidade de
inclusão de foto, espaço para rascunho da redação e cálculos no caderno de
questões e revista de todos os lanches no dia da aplicação da prova.
Além disso, candidatos surdos,
deficientes auditivos e surdocegos poderão indicar, durante a inscrição, o
uso de aparelho auditivo ou de implante coclear.
O Enem é uma das principais formas de
ingresso no ensino superior no país. A nota obtida nas provas podem ser
utilizadas no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em
instituições públicas de ensino superior, e no FIES (Fundo de Financiamento
Estudantil), que financia cursos em universidades particulares.
Na última quarta-feira (20), o Inep nomeou uma comissão para fazer uma avaliação ideológica das questões do Enem. O grupo, composto por três pessoas, terá dez dias para a conclusão dos trabalhos.
Foi a primeira medida oficial do
governo Jair Bolsonaro (PSL)
para interferir em conteúdos educacionais. O objetivo, segundo eles, é expurgar
itens que abordem uma suposta "ideologia de gênero", termo nunca
usado por
educadores. Folha
de SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário