(Foto: Fabiane de Paula) |
A meningite já fez duas
vítimas fatais no Ceará, em 2019, de acordo com o “Boletim Epidemiológico
Meningite” da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa). Um adulto (entre 40 e 49 anos) e uma criança
(entre cinco e nove anos) faleceram por conta do doença. Além dos óbitos, foram
notificados 52 casos da doença, no período de 10 a 16 de março.
A
Sesa alerta que “os principais
sintomas de meningite são febre alta repentina, dor de
cabeça e na nuca, rigidez no pescoço e vômito. Também podem aparecer
convulsões, sonolência, fotossensibilidade, falta de apetite e manchas ou
rachaduras na pele. Bebês recém-nascidos podem apresentar ainda moleira elevada
e inquietação”.
Em
comparação com igual período do ano passado, o Ceará registrou uma queda de 47%
nos casos de meningite. Em 2018, foram notificados 99 casos da doença — além
de dez
óbitos (qualificando uma redução de 80% das mortes em
comparação com 2019).
A
doença
A
Sesa explica que “a meningite é uma inflamação
das membranas que recobrem o cérebro. Pode ser causada por
fungo e vírus, geralmente em casos menos graves. Também pode ser transmitida
por bactéria, que apresenta quadros mais graves e com maior risco de óbito ou
sequelas, como convulsões, surdez, perda de memória, falência nos rins, AVC e
outros danos cerebrais”.
“As
meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e
vírus, são as mais importantes do ponto de vista da Saúde Pública, pela
magnitude de sua ocorrência, pelo potencial de produzir surtos e por sua
letalidade. No Brasil, as meningites infecciosas, em especial a Doença
Meningocócica (DM), apresentam comportamento endêmico”, complementa o boletim epidemiológico.
Prevenção
“A vacinação é a melhor forma de prevenção.
Se o indivíduo é vacinado se protege e ainda protege outras pessoas, pois não
se torna portador da doença e não transmite”, afirma Robério Leite,
infectologista pediátrico do Hospital São José (HSJ), do Governo do Ceará. Diário do Nordeste
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