domingo, 24 de março de 2019

Plano para o NE sairá após aprovação de reforma da Previdência


Um plano com políticas direcionadas ao desenvolvimento da região Nordeste só deve ser explicitado após a aprovação da reforma da Previdência, de acordo com o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior. “Uma política regional mais diretamente implementada será explicitada após a aprovação da nossa principal proposta legislativa, que é a nova Previdência”, afirmou.

A declaração foi proferida durante palestra na manhã do último sábado (23) para alunos de ensino médio e da graduação em uma instituição de ensino em Fortaleza. O secretário frisou que o gasto previdenciário representa o maior impacto nas contas públicas. “É a mudança estrutural mais impactante. Dentro desse gasto público, o principal componente é o previdenciário e o segundo é o gasto com pessoal”, ressaltou Rodrigues Júnior.

Na avaliação do secretário, esses dois componentes precisam ser trabalhados, em especial a questão previdenciária, e em seguida, devem emergir as políticas de impacto regional. “Estão sendo desenhadas políticas de impacto regional, em especial para as regiões Norte e Nordeste, mas efetivamente olhando todas as outras cinco regiões”, disse o integrante da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro durante o evento.

Nascido e criado no Ceará, o secretário mencionou de forma elogiosa o governador do Estado, Camilo Santana. “Estive com Fernanda (Pacobahyba), secretária da Fazenda (do Ceará) e Camilo, e um dos pontos que elogiei foi o que ele trouxe da Universidade de Chicago para investimento na primeira infância”, destacou Rodrigues Júnior. Falou ainda que o Ceará possui “um capital humano muito interessante”. “Em termos de start-up e tecnologia, o Ceará é um dos melhores lugares do mundo para se investir. Nós temos um capital humano muito interessante”, afirmou.

Waldery Rodrigues Júnior destacou que o Nordeste possui “potencialidades e riquezas”, do ponto de vista do “capital humano e do capital físico”. O secretário lembra que as políticas que estão sendo desenhadas pela região ficam à cargo de “pastas setoriais, mas afetas ao tema”, citando o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) como exemplo. Diário do Nordeste

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