quarta-feira, 3 de abril de 2019

Açude que sangrou em Mauriti é principal fonte de renda de comunidades rurais


Ao menos três comunidades da zona rural de Mauriti comemoram o sangramento do açude Gomes (Foto: Mauriti em Destaque)
Ao menos três comunidades da zona rural de Mauriti comemoram o sangramento do açude Gomes, o principal provedor de diversos serviços para garantir a rotina de agricultores locais. O reservatório é um dos 30 monitorados pela Cogerh a transbordar com as recentes chuvas no Ceará.

"Sem esse açude nós não seríamos nada, teríamos que arrumar as coisas e ir embora". A fala é do líder comunitário e presidente de uma associação de moradores do sítio Quixabinha, José Barbosa. Com as águas do Gomes, agricultores plantam, alimentam animais e usufruem também para consumo próprio.

O Secretário de Agricultura de Mauriti Cartaxo Lucena, lembra que o lençol freático da região também recebe carga como sangramento do açude, o que beneficia diretamente os locais onde a água é armazenada em cacimbas.

Nos sítios Quixabinha, Gomes e Cana Bravinha há a produção de milho, melancia, banana, feijão, maracujá e outras culturas. Toda essa plantação é irrigada com as águas do Gomes, o açude. O reservatório faz parte da bacia hidrográfica do Salgado, e é o único a sangrar este ano. 

Açudes com volume total no Ceará:

Acaraú Mirim, em Massapê (volume de 36,71 milhões de m³);
Jenipapo, em Meruoca (volume de 3,5 milhões de m³);
São Vicente, em Santana do Acaraú (volume de 9,84 milhões m³)
Valério, em Altaneira (volume de 1,86 milhões de m³)
São José I, em Boa Viagem (volume de 7,67 milhões de m³);
Diamantino II, em Marco (volume de 18,04 milhões de m³);
Gangorra, em Granja (volume de 54,4 milhões de m³)
Itaúna, em Granja (volume de 72,58 milhões de m³);
Tucunduba, em Senador Sá (volume de 41,43 milhões de m³);
Várzea da Volta, em Moraújo (volume de 12,5 milhões de m³);
Gameleira, em Itapipoca (volume de 52,64 milhões de m³);
Missi, em Miraíma (volume de 65,3 milhões de m³);
Quandú, em Itapipoca (volume de 3,37 milhões m³)
S. Pedro Timbaúba, em Miraíma (volume de 15,768 milhões m³)
Batente, em Ocara (volume de 37 milhões de m³);
Cauipe, em Caucaia (volume de 12 milhões de m³);
Cocó, em Fortaleza (volume de 5,1 milhões de m³);
Germinal, em Palmácia (volume de 2,107 milhões de m³);
Itapebussu, em Maranguape (volume de 12,43 milhões m³)
Maranguapinho, em Maranguape (volume de 9,35 milhões de m³);
Tijuquinha, em Baturité (volume de 421.067 milhões de m³);
Caldeirões, em Saboeiro (volume 1,13 milhões de m³);
Angicos, em Coreaú (volume 56,05 milhões de m³);
Barragem do Batalhão, em Crateús (volume 1,638 milhões de m³);
Sobral, Sobral (volume 4,27 milhões de m³);
Itapajé, Itapajé (volume 4,24 milhões de m³).
Poço Verde, Itapipoca (volume 12,43 milhões de m³);
Gavião, Pacatuba (volume 33,3 milhões de m³);
Gomes, Mauriti (volume 1,638 milhões de m³). Site Miséria

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