(Foto: Antonio
Cruz)
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O
Brasil não adotará mais o horário de verão a partir deste ano. O presidente
Jair Bolsonaro assinou nesta quinta (25) decreto que extingue a medida, em
cerimônia no Palácio do Planalto. A decisão foi baseada em recomendação do
Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia
energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta
o relógio biológico das pessoas.
“As
conclusões foram coincidentes. O horário de pico hoje é às 15 horas e [o
horário de verão] não economizava mais energia. Na saúde, mesmo sendo só uma
hora, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse, ressaltando que não
deve haver queda na produtividade dos trabalhadores nesse período.
A
medida já havia sido anunciada pelo presidente no dia 5 de maio.
De
acordo com o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, a economia
de energia com o horário de verão diminuiu nos últimos anos e, neste ano,
estaria perto da neutralidade. “Na ótica do setor elétrico, deixamos de ter o
benefício”, disse.
O
horário de verão foi criado em 1931 e aplicado no país em anos irregulares até
1968, quando foi revogado. A partir de 1985, foi novamente instituído e vinha
sendo aplicado todos os anos, sem interrupção. Normalmente, o horário de verão
começava entre os meses de outubro e novembro e ia até fevereiro do ano
subsequente, quando os relógios deveriam ser adiantados em uma hora em parte do
território nacional.
O
secretário afirmou ainda que nos últimos 87 anos de instituição do horário de
verão, por 43 anos o país ficou sem adotar a medida e que ela pode ser
instituída novamente no futuro.
Agência Brasil
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