terça-feira, 30 de abril de 2019

Crato deve perder unidade do LACEN

(Foto: Google Maps)
Após o anúncio de que o município do Crato poderá vir a ficar sem a unidade do Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), por falta de recursos para a sua manutenção, transferindo os serviços do órgão para Juazeiro do Norte, uma nova perda para a população começa a ganhar repercussão em Crato.

Dessa vez, o Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN-CE, é mais um importante equipamento que deve deixar a cidade cratense.

A situação foi apresentada durante a sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira (29), quando o vereador Thiago Esmeraldo (PP) destacou sobre os problemas que a perda da unidade ocasionará aos munícipes.

A informação tem deixado muitos servidores, e claro, a população cratense de modo geral, revoltados pelo fato da perda de empregos que será causada e do sobrecarregamento que poderá a vir ocorrer com a concentração dos trabalhos na unidade de Juazeiro do Norte.

Atualmente, o LACEN é parte integrante do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública - SISLAB, sendo a unidade laboratorial de referência do Estado do Ceará.

O LACEN realiza o diagnóstico das doenças de notificação compulsória e outros agravos de interesse da saúde pública; o controle da qualidade de produtos e serviços e coordena a Rede Estadual de Laboratórios de Saúde Pública.

O equipamento conta também com um Laboratório de Determinação de Paternidade por Análise de DNA.


A Câmara de Vereadores deve montar uma comissão para apurar as informações e questionar a Secretaria de Saúde do Estado sobre o caso. Para Thiago Esmeraldo, mais que a perda do órgão propriamente dito, os usuários devem sofrer com a ausência do serviço no município.

Opinião:
Enquanto isso, o município do Crato só vem perdendo importantes órgãos, sejam eles pertencentes ao Governo Federal ou Estadual, mostrando que os políticos bem votados na cidade não tem se esforçado na tentativa de reverter essa situação. Além de deixar os serviços mais distantes do cidadão e muitas vezes até o sobrecarregamento dos trabalhos, outro agravante é o desemprego que é ocasionado com a demissão de terceirizados, piorando a situação.

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