Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta |
O
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou nesta quarta-feira (24)
portaria de incorporação do fármaco Nusinersen (Spinraza) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
A previsão da pasta é que o tratamento, destinado a pacientes com atrofia
muscular espinhal (AME) tipo 1, esteja disponível em centros especializados
do Sistema
Único de Saúde (SUS) em até 180 dias. A assinatura da portaria
foi feita durante audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do
Senado Federal.
O
tratamento com Spinraza,
único insumo no mundo recomendado para pacientes com AME, consiste na
administração de seis frascos com 5ml no primeiro ano. A partir do segundo ano, passam a ser três
frascos. De acordo com o ministério, estudos apontam a eficácia
do medicamento na interrupção da evolução da doença para quadros mais graves e
que são prevalentes na maioria dos pacientes.
Ampliação
A pasta informou que estuda a incorporação do Spinraza na modalidade de compartilhamento de risco, o que incluiria também pacientes com AME tipo 2 (início dos sintomas entre 7 e 18 meses de vida) e tipo 3 (início dos sintomas antes dos 3 anos de vida e 12 anos incompletos). Nesse formato, o governo só paga pelo medicamento se houver melhora do paciente.
A pasta informou que estuda a incorporação do Spinraza na modalidade de compartilhamento de risco, o que incluiria também pacientes com AME tipo 2 (início dos sintomas entre 7 e 18 meses de vida) e tipo 3 (início dos sintomas antes dos 3 anos de vida e 12 anos incompletos). Nesse formato, o governo só paga pelo medicamento se houver melhora do paciente.
Doença
A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e os pacientes vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não há cura. Estadão
A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e os pacientes vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não há cura. Estadão
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