(Foto: Natinho Rodrigues)
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O
Brasil mantém um ritmo intenso, nos últimos dois anos, de retomada no
emplacamento de veículos. E a mesma realidade é replicada no Estado. Mas, a
alta não foi suficiente para impedir o contínuo envelhecimento da frota.
No
recorte local, por exemplo, mesmo com 11,8 mil autos e comerciais leves
comercializados de janeiro a março deste ano, o Departamento Estadual de
Trânsito (Detran) revelou uma baixa de 11,96% do número de veículos com até
cinco anos, comparando ao acumulado até março de 2018, significando só 22% dos
3,2 milhões dos veículos registrados no Estado até março de 2019. Por
curiosidade, a maior parcela dos novos está concentrada no interior. São
404.070 contra 292.029 na capital.
A
queda é refletida na revenda do seminovo. Com a oferta reduzida em modelos com
até três anos, a venda nessa categoria despencou 13,6% no acumulado desse
primeiro trimestre. Em compensação, a procura das opções mais antigas aumentou,
como os maduros de 9 a 12 anos, que tiveram um crescimento de 28,2%. Os jovens
(4 a 8) e velhinhos (acima dos 13 anos) também subiram, tendo 10% mais vendas
até março de 2019, comparado a igual período do ano passado.
De
acordo com Everton Fernandes, presidente do Sindicato das Revendedoras de
Veículos do Ceará, os clientes migraram também com força para os zeros. Porém,
visualmente não será possível ver essa transição neste ano. "Isso vai
fazer com que nosso mercado a curto prazo, em um a dois anos, melhore a
situação nessa questão de uso até três anos. Porque em 2018 houve crescimento
dos novos e 2019 está se caracterizando por um aumento maior ainda",
destaca. Diário do Nordeste
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