domingo, 26 de maio de 2019

Abertura de portões atrasa e gera tumulto entre candidatos de concurso público em Juazeiro do Norte

Candidatos sentem-se prejudicados com o atraso da aplicação
da prova de concurso para Prefeitura de Juazeiro do Norte.
(Foto: Lorena Tavares)

O atraso na abertura dos portões em um dos locais de prova de concurso público da Prefeitura de Juazeiro do Norte gerou tumulto entre os candidatos que fariam exame na manhã deste domingo (26). A aplicação do certame no campus Pimenta da Universidade Regional do Cariri (Urca), no Crato, estava programada para ter início às 8h, mas atrasou por volta de uma hora.

A abertura dos portões estava prevista para 7h, mas só ocorreu por volta das 8h20 no campus Pimenta, onde cerca de duas mil pessoas fariam o concurso. Após a entrada, alguns candidatos gritaram pedindo o cancelamento do concurso e também deixaram o local sem fazer a prova. 

Candidatos também relataram que os fiscais abandonaram as salas após a confusão. Júlia Barros, que faria o concurso neste domingo, saiu com as provas ainda dentro do envelope lacrado.

O Ministério Público do Ceará (MPCE) informou que houve dificuldades na logística de distribuição das provas. À frente do processo seletivo, o Centro de Treinamento e Desenvolvimento (Cetrede), da Universidade Federal do Ceará (UFC), afirmou que uma equipe técnica foi enviada para averiguar a situação e que deve se pronunciar somente após o parecer. Policiais civis estão no local acompanhando a movimentação.

Mais de mil candidatos estão na Delegacia Regional de Crato para prestar queixa contra a organização do certame.

Conforme a Prefeitura de Juazeiro, o concurso é o maior do interior do Ceará em número de inscritos. Cerca de 37 mil candidatos foram cadastrados para o primeiro dia de seleção, divididos em dois turnos. Segundo a Secretaria de Administração (Sead), agora pela manhã, 17.857 pessoas deveriam participar da prova.

Ainda não há uma posição oficial sobre a realização das provas marcadas para o período da tarde, às 13h.     Fonte: Diário do Nordeste

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