A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta
sexta-feira, 31, que as contas de luz vão ter a bandeira verde no mês de junho,
sem custo adicional para o consumidor. Em maio, as tarifas estavam com a
bandeira amarela, com uma taxa extra de R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
"Embora
junho seja um mês típico da estação seca das principais bacias hidrográficas
do Sistema
Interligado Nacional (SIN), a previsão hidrológica para o mês superou as
expectativas, indicando tendência de vazões acima da média para o período, o
que possibilita manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à
referência atual", informou a Aneel.
As
duas variáveis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da
energia no mercado de curto prazo (PLD) e o nível dos reservatórios das
hidrelétricas, medido pelo indicador de risco hidrológico (GSF, na sigla em
inglês).
De
acordo com a Aneel, esse cenário reduziu o preço da energia (PLD) e diminuiu os
custos relacionados ao GSF e à geração de energia de fontes
termelétricas.
Escala
Em
reunião realizada em 21 de maio, a Aneel reajustou o sistema de bandeiras
tarifárias, que é atualizado uma vez por ano. A bandeira verde continua sem
cobrança de taxa extra.
Na
bandeira amarela, a taxa extra passou para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.
No primeiro nível da bandeira vermelha, o adicional agora é de R$ 4,00 a cada
100 kWh. E no segundo nível da bandeira vermelha, a cobrança passou a ser R$
6,00 a cada 100 kWh.
O
sistema indica o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de
energia. Antes das bandeiras, o custo da energia era repassado às tarifas no
reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de
juros.
A
Aneel deve anunciar a bandeira tarifária que vai vigorar em julho no dia 28 de
junho. Estadão
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