A Câmara dos Deputados aprovou
no início da madrugada desta quinta-feira (30), a medida provisória que
determina um pente-fino
nos benefícios do INSS. O texto também modifica regras para
a concessão de aposentadoria
rural, eliminando o papel de sindicatos no cadastro do
trabalhador do campo, com o objetivo de coibir fraudes.
O
secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho e outros
membros do governo estavam no Plenário da Câmara negociando diretamente com os
deputados. Eles comemoraram a aprovação, apesar das modificações em parte do
texto. O projeto vai ainda nesta quinta-feira ao Senado, onde precisa ser
aprovado em plenário.
"A
aprovação é o primeiro passo na reestruturação do sistema previdenciário aqui
na Câmara. A MP é importante porque combate fraudes no sistema. A estimativa é
que a economia anual chegue a R$
10 bilhões. O problema (da Previdência) começa a ser enfrentado
com a votação da MP. Esperamos que logo mais tenhamos possibilidade de
complementar processo no Senado", afirmou Marinho após a votação.
O
secretário da Previdência disse ainda esperar que nos próximos 15 dias consigam
aprovar dois projetos necessários para destinar recursos do Orçamento para o
pagamento do bônus aos peritos que farão o pente-fino.
A
discussão da medida provisória 871/2018, que prevê medidas de combate a fraudes
no INSS, quase foi derrubada por uma reação em cadeia de deputados da bancada bolsonarista e de evangélicos que
exigiam a retirada do termo "gênero" da lista de informações que
deveriam ser repassados ao INSS. Estadão
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