Em
2019, entre os meses de fevereiro
e maio, o total de pessoas diagnosticadas com dengue no Estado chegou ao
total de 3.613
casos, conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
(Sesa). Análise aponta que o número representa aumento de 60,08% em
comparação com o mesmo período do ano passado.
Fevereiro
deste ano registrou 682 casos de dengue. Março e abril, meses com os índices
mais altos, os números chegaram a 1182 e 1395 casos respectivamente. Os dados
parciais de maio apontam que 354 pessoas foram atingidas pela doença.
“O
que nós temos observado é que o número varia de ano a ano. Quanto mais se trabalha
na prevenção mais se diminui os casos”, analisa o professor e médico
infectologista, Anastácio Queiroz. Para ele, a forma como as pessoas habitam e lidam com a
água está diretamente ligada aos casos de infecção
com dengue. “Quem não tem saneamento em casa é muito difícil manter os outros
aspectos (adequados)”. Ele destaca que é necessária a ação de políticas públicas para
evitar a propagação da doença.
Conforme
Anastácio, o fator mais importante na proliferação da doença é que há uma
grande dificuldade para eliminar o mosquito aedes aegypti por conta do clima cearense ser favorável à reprodução do
vetor e devido aos hábitos inadequados da população. Ele pontua
que o
acúmulo de água, medida tomada por falta de abastecimento, e
de lixo contribuem
para o aumento dos casos da doença. “Apesar das dificuldades nós não podemos
nos considerar vencidos”, destaca lembrando a importância de cada pessoa cuidar
de seu ambiente. Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário