(Foto: José Leomar)
|
A
confiança do comércio brasileiro melhorou
em maio em relação a abril, mas as perspectivas de
investimentos caíram, o que levou a Confederação Nacional do Comércio (CNC) a
reduzir de 5,4% para 4,9% a previsão de vendas
este ano, ante alta de 6% prevista
em janeiro.
Segundo
levantamento da entidade divulgado nesta quarta-feira (29), o Índice de
Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou 79,2 pontos porcentuais,
uma alta de 0,3% em
relação a abril, porém inferior em 7,2% contra
igual período do ano anterior.
De
acordo com o levantamento da CNC, o subíndice do Icec que mede as condições
atuais do empresário do comércio subiram 0,8% na comparação com abril, aos 40,8 pontos, mas
despencaram 16,2% em
relação a maio de 2018.
O
subíndice que mede as expectativas para os próximos meses subiu0,4%, para 122,3 pontos, mas com queda de 0,1% em comparação
com um ano atrás. Já os investimentos tiveram queda de 0,8% contra abril deste
ano e de 12,2% na
comparação anual.
A
CNC observa que mesmo com a maioria dos empresários demonstrando otimismo (92,2%), o porcentual vem caindo
gradativamente desde fevereiro, quando o otimismo alcançou 95,3%. O volume de
comerciantes que avaliam as condições atuais como "piores" manteve-se
nos mesmo 93,9% de
abril.
Também
ficou praticamente estável a avaliação dos entrevistados que dizem acreditar
que a economia vai melhorar nos próximos meses, em 54,9%.
As
perspectivas de contratação de funcionários pelo comércio também estão em queda
em maio - de 1% contra
abril e de 12,2% contra
maio 2018. Para o ano, a expectativa é de que sejam abertos mais 105 mil postos de trabalho no comércio,
o que, se confirmado, será o melhor número de contratações desde 2014, quando
foram abertas 154,4
mil postos. Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário