O
País tinha 13,177
milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre
encerrado em abril deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
No
entanto, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 183 mil desempregados ante
abril de 2018, o equivalente a um recuo de 1,4%.
O
total de ocupados cresceu 2,1% no
período de um ano, o equivalente à criação de 1,937 milhão de postos de
trabalho. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,9% no trimestre até
abril de 2018 para 12,5% no
trimestre encerrado em abril de 2019.
"A
taxa de desocupação caiu porque houve alta expressiva na ocupação",
apontou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O
que a gente tem de aumento de população ocupada está praticamente focado no
terceiro setor", completou.
O
contingente de inativos avançou 0,1% em
abril deste ano ante abril do ano passado, 40 mil pessoas a mais nessa condição. A
população desalentada alcançou o recorde de 4,875 milhões de brasileiros no
trimestre até abril de 2019.
O nível
da ocupação,
que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar,
foi estimado em 54,2% no
trimestre até abril deste ano, ante 53,6% no
trimestre até abril de 2018. No trimestre até janeiro de 2019, o nível de
ocupação era de 54,2%.
Abertura
de postos
O
País abriu 74 mil
novos postos de trabalho em apenas um trimestre,
enquanto 552 mil
pessoas se somaram ao contingente de desempregados. A taxa
de desemprego era de 12,0% no
trimestre até janeiro de 2019.
Houve
pressão da redução na população inativa. A população inativa totalizou 64,951 milhões no
trimestre encerrado em abril, 326 mil a
menos que no trimestre anterior.
Estadão
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