Presidente Nacional do PRB, deputado Marcos Pereira (SP) |
Criado
em 2005, quando abrigou José
Alencar, então vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva,
ainda no início da era PT, o PRB quer deixar para trás a aliança com a esquerda e se
posicionar como opção para o eleitorado conservador. A legenda, que construiu
nos últimos anos uma das maiores bancadas no Congresso, passará a se chamar somente “Republicanos” e
se denominará, daqui para a frente, um partido de centro-direita.
A
classificação é calculada. O partido quer criar um movimento independente do bolsonarismo,
que é descrito como um exemplo de uma direita “radical”. As linhas de trabalho,
porém, serão as mesmas de Jair Bolsonaro na campanha vencedora do ano passado:
os Republicanos serão conservadores nos costumes e liberais na economia. A
diferença, dizem, é que o discurso será menos extremado e haverá mais convicção
no liberalismo.
Histórico
A
sigla foi fundada em torno de José Alencar, empresário que foi vice de Lula em
seus dois mandatos. Compôs o ministério dos dois governos de Dilma Rousseff -
até ser o primeiro
aliado a apoiar o impeachment. E finalmente embarcou no governo
Michel Temer, ocupando um ministério.
Ao
mesmo tempo, ficou conhecido como o “partido da Igreja Universal”. A sigla tem
número grande de candidatos egressos da denominação religiosa, liderada
pelo bispo
Edir Macedo. Com o crescimento da legenda, a participação de
católicos e outros evangélicos aumentou de forma significativa, mas a ligação
com a Universal permanece - Pereira, por exemplo, é bispo licenciado. Estadão
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