Manifestação em Barbalha. (Foto: Wesley Lima)
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Os
contingenciamentos feitos na educação e as novas regras para a aposentadoria propostas
através da reforma da Previdência pelo governo do presidente Jair Bolsonaro
(PSL) movem, a partir desta terça-feira, 28, dez manifestações pelo estado, as
“Marchas Regionais contra a Destruição da Previdência”.
No
Cariri, o município de Barbalha é o escolhido para receber a manifestação, que
acontece nesta quinta-feira, 30, no Parque da Cidade, às 8h. O ato é coordenado
pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal no Estado do
Ceará (Fetamce) em parceria com os sindicatos da região, como o Sindurca
(vinculado à Universidade Regional do Cariri), Sindicato dos Servidores
Municipais do Crato (SindsmCrato) e unidades estudantis como a UNE, UBES e
Frente Cariri Pela Democracia. Um ônibus sairá às 7h do Ginásio Poliesportivo,
em Juazeiro do Norte, com direção ao manifesto em Barbalha.
A
pauta acerca dos cortes na educação é a principal e já gera mobilizações desde
o início do mês na Universidade Federal do Cariri (UFCA), que afirma só ter
verba para mais dois meses de funcionamento. Já na pauta da reforma da
presidência, os principais pontos questionados são o aumento da idade mínima
para aposentadoria de homens e mulheres para 65 e 62, respectivamente, além das
demais alterações para mulheres, professores, trabalhadores rurais e
beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Segundo
Leandro Medeiros, estudante que participa do movimento, este é o segundo grande
ato em defesa da educação, e que um possível terceiro ato está em aberto. Ele
ainda lembra que o dia 14 de junho já foi definido como data de greve geral,
convocada pelas centrais sindicais mesmo antes do anúncio dos
contingenciamentos na educação.
Ainda
nesta quinta, as cidades de Iguatu e Fortaleza também organizam manifestações.
De acordo com Enedina Soares, presidente da Fetamce, o intuito é pressionar o
Congresso Nacional para que vote contra a aprovação do texto. “A reforma irá
destruir direitos, agudizar a desigualdade social, agravar a pobreza e a
miséria, reduzir o rendimento dos mais pobres e impulsionador as mais perversas
formas de exploração da classe trabalhadora”, diz Enedina. Fonte: Site Badalo
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