O
número de brasileiros que não
trabalham ou trabalham menos do que gostariam bateu novo
recorde em abril, chegando a 28,4
milhões de pessoas, o equivalente a 24,9% das pessoas em idade
para trabalhar. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de
Domicílios Contínua (PNAD-C) divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (31).
É
o maior número da série histórica do IBGE , iniciada em 2012. Na comparação com
o trimestre encerrado em janeiro, houve crescimento de 3,9%, ou 1,06 milhão de pessoas.
O
índice de subutilização é composto por pessoas que estão procurando emprego, trabalhadores
subocupados (que trabalham menos do que 40
horas) e desalentados, aqueles que gostariam de trabalhar mas
não procuraram emprego no período.
O
contingente de pessoas desalentadas também bateu recorde no trimestre encerrado
em abril, chegando a 4,9
milhões. Houve crescimento de 4,3%, ou 202 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior.
No
trimestre encerrado em abril, a taxa de desemprego no país foi de 12,5%, alta em relação
aos 12% verificados
no trimestre encerrado em janeiro. Ao todo, segundo o IBGE, 13,2 milhões de brasileiros procuraram
emprego no período, 4,4% (ou 552 mil pessoas) acima do
trimestre anterior.
De
acordo com o IBGE, a renda do trabalhador ficou em R$ 2.295, estável em relação ao
trimestre encerrado em abril e também ao mesmo período do ano anterior.
Na
última quinta-feira (30), o IBGE informou que a economia brasileira recuou 0,2% no
primeiro trimestre do ano, confirmando que a economia está estagnada. Foi o primeiro recuo em dois anos.
O elevado desemprego contribuiu para desacelerar o consumo das famílias, que
vinha se recuperando nos últimos dois anos. Folhapress
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