Plenário do Senado estava, nesta segunda-feira, praticamente esvaziado durante discurso do senador Marcos do Val (ES) |
A
comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) retoma, nesta
terça-feira (25), a discussão sobre o parecer do relator, deputado Samuel
Moreira (PSDB-SP). Esse será o terceiro dia de debates. Alguns deputados
desistiram de falar, mas a lista atualizada ainda tem 77 inscritos. O
presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), acha ser possível que a
votação comece no mesmo dia em que for encerrada a discussão.
O prazo é curto para votações, porque
com as festividades de São João o plenário tende a ser esvaziado nesta semana.
Além disso, há o recesso parlamentar nas duas últimas semanas de julho.
O presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a comissão deverá votar o parecer até quinta
(27), e o plenário da Casa pode analisar a proposta nas duas primeiras semanas
de julho. Ele informou ainda que instalará a comissão especial para analisar a
reforma tributária até o fim da semana.
Já a líder do Governo no Congresso
Nacional, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que serão apresentadas mudanças na
proposta de reforma da Previdência para atender pleitos de algumas categorias,
como os policiais. Segundo ela, entre as mudanças para os policiais federais e
rodoviários federais está a pensão em caso de morte. Na proposta original, a
pensão poderia não ser integral, mas será modificada para garantir a
integralidade.
Armas e terras
indígenas
A pauta legislativa também inclui outras
reviravoltas. Após Maia prever, nesta segunda-feira, a derrubada dos decretos
de armas no Congresso, parlamentares já preparam um novo texto para rever o
Estatuto do Desarmamento, desburocratizando a posse e o porte de armas.
No Judiciário, o Governo Bolsonaro
sofreu, nesta segunda-feira, revés. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo
Tribunal Federal (STF), suspendeu o trecho da medida provisória do presidente
que transferiu a demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura.
Com a decisão, a demarcação volta a ser responsabilidade
da Funai, vinculada ao Ministério da Justiça. A decisão provisória terá de ser
analisada pelo plenário do STF.
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