(Foto: Marcello Casal jr)
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A
bandeira tarifária utilizada como referência nas contas de luz do mês de julho
será a amarela. O anúncio foi feito nesta sexta (28) em comunicado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, as cobranças terão um
acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
O
adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado
acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo
fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do
país”.
“A
previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e
tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário
requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço
da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares
condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.
O
sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para
sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O
funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a
vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos
em função das condições de geração.
O
cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta,
principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os
recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são
repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da
produção de energia em períodos de seca.
No
dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias.
Com os novos valores, caso haja o acionamento da bandeira amarela, o acréscimo
cobrado na conta passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a
bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no
patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde
não tem cobrança extra. Agência
Brasil
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