(FOTO: FABIANE DE PAULA) |
No
período de um ano, entre maio de 2018 e abril de 2019, cerca de 193 mil fraudes
na rede de distribuição de água foram flagradas pela Companhia de Água e Esgoto
do Ceará (Cagece). O montante representa uma média de 16 mil fraudes por mês.
Do total, 180 mil (93,3%) ocorrências tiveram registro em Fortaleza e Região
Metropolitana (RMF), enquanto cerca de 13 mil (6,7%) se deram no interior do
Estado.
No
período, foram investidos R$ 4,7 milhões no setor de combate às fraudes,
possibilitando a recuperação estimada de 117 mil metros cúbicos de água por mês
- ou 117 milhões de litros, o equivalente a quase 47 piscinas olímpicas. De
acordo com a Companhia, entre os principais tipos de fraudes estão as ligações
clandestinas, irregularidades nos hidrômetros, violação de ligações cortadas ou
do lacre do medidor e desvio de água antes do hidrômetro (by-pass).
A
ligação clandestina, popularmente conhecida como "gato", por exemplo,
ocasiona vazamentos e perdas de pressão na rede, além da possibilidade levar ao
desabastecimento de outras residências da mesma área. A Cagece alerta que, em
alguns casos, a fraude também pode originar infiltrações que comprometem a
estrutura dos imóveis.
Se
o cliente for autuado pela Polícia Civil, responde por crime de furto e está
sujeito a uma pena de dois a oito anos de reclusão. Assim que uma fraude é
comprovada, a Cagece interrompe o fornecimento de água no imóvel e notifica o
cliente. A penalidade para quem a comete é o pagamento de multa, além dos
custos para regularização da ligação de água. Os valores têm acréscimo de 50%
em caso de reincidência (confira os valores no infográfico). Diário do Nordeste
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