O
governo quer repassar todos
os aeroportos da Infraero para a iniciativa privada até 2021,
inclusive Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, informou
na última segunda (24), o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Segundo
ele, o Brasil
está na mira dos investidores estrangeiros e a abertura do
setor de aviação para o capital estrangeiro, já aprovada pelo Congresso, vai
ajudar a fazer crescer o setor.
“Já
fizemos 12 leilões de aeroportos. Houve interesse da iniciativa privada. Em
outubro, vamos leiloar 22 aeroportos. E depois outro leilão de mais 22
aeroportos, incluindo Santos Dumont e Congonhas. Será até o fim de 2021, ou no
mais tardar no início de 2022. Mas a ideia é passar tudo para a iniciativa
privada até 2021”, disse Freitas em evento promovido pela Lide, Conselho de
Líderes Empresariais, no Rio de Janeiro.
O
ministro avaliou que a abertura do mercado de aviação para empresas
estrangeiras ajuda
a criar concorrência também para os aeroportos.
A maior
dificuldade apontada
pelos investidores, segundo Freitas é o ambiente regulatório brasileiro,
altamente complexo, e o
preço do combustível, “o mais caro do mundo”, disse em
referência ao querosene de aviação.
Discursando
para empresários, Freitas defendeu a manutenção da Empresa de Planejamento
Logístico (EPL), criada no governo Dilma do qual fez parte, argumentando que
“lá dentro não existe mais trem-bala”, referindo-se ao projeto do governo
petista para ligar Rio a São Paulo, mas que nunca saiu do papel. Estadão
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