“Santo Antônio
livrai as mulheres da violência”, pede manifestação em Barbalha (Foto: Naira
Caldas)
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“Santo
Antônio livrai as mulheres da violência”, clamavam mulheres e homens de várias
idades e origens durante marcha que aconteceu na manhã deste domingo, 2, pelo
centro de Barbalha.
A manifestação é pacífica e acontece há quase 10 anos, tradicionalmente no dia do Pau da Bandeira, aproveitando a intensa movimentação de pessoas na cidade.
“O
ato no Pau da Bandeira já faz parte do calendário de luta das mulheres do
Cariri”, explica a professora Verônica Isidório, organizadora da marcha.
“Barbalha, principalmente durante a Festa, tem alto índice de violência contra
as mulheres. Precisamos falar sobre isso”.
Sem equipamentos importantes na defesa das mulheres, como Delegacia especializada ou Centro de Referência, barbalhenses ficam desassistidas. Para Verônica, faz-se importante a presença do movimento de mulheres na cidade, principalmente para cobrar políticas públicas.
Sem equipamentos importantes na defesa das mulheres, como Delegacia especializada ou Centro de Referência, barbalhenses ficam desassistidas. Para Verônica, faz-se importante a presença do movimento de mulheres na cidade, principalmente para cobrar políticas públicas.
“Todos
da região sabem o que é um feminicídio e isso se deve ao nosso trabalho em
falar o nome, denunciar a violência nas ruas e dentro de casa”, ressalta.
Este ano, a pauta é "contra a reforma da previdência e os cortes na educação". Segundo Isidório explica, "nos lutamos para mais investimentos nas políticas públicas. Para que se tenha creches onde as mulheres possam deixar seus filhos em segurança e trabalhar. Para que se tenha hospitais e escolas de qualidade. Se não conseguimos agora, não será com os cortes que o governo propõe que vamos conseguir".
De 2011 a 2013, a marcha se pautava na violência sexual e liberdade da mulher. Em 2015, trouxe o tema “Basta de Feminicídio”. Já em 2016 a pauta principal foi o desaparecimento de Rayane Alves, símbolo de violência. Em 2017, pediram o fim da cultura do estupro e respeito ao corpo da mulher negra. Por Alana Soares – Site Miséria
Este ano, a pauta é "contra a reforma da previdência e os cortes na educação". Segundo Isidório explica, "nos lutamos para mais investimentos nas políticas públicas. Para que se tenha creches onde as mulheres possam deixar seus filhos em segurança e trabalhar. Para que se tenha hospitais e escolas de qualidade. Se não conseguimos agora, não será com os cortes que o governo propõe que vamos conseguir".
De 2011 a 2013, a marcha se pautava na violência sexual e liberdade da mulher. Em 2015, trouxe o tema “Basta de Feminicídio”. Já em 2016 a pauta principal foi o desaparecimento de Rayane Alves, símbolo de violência. Em 2017, pediram o fim da cultura do estupro e respeito ao corpo da mulher negra. Por Alana Soares – Site Miséria
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