Vacinação é uma das formas de prevenção da doença. (Foto: Fabiane de Paula) |
O
Ceará registrou, até o dia 13 de julho, 27 mortes por meningite (dois
casos ocorreram nos municípios caririenses de Barbalha e Barro). O dado é
da planilha de doenças de notificação compulsória da Secretaria da Saúde do
Estado (Sesa), que também revela 260 casos notificados, no mesmo período.
Os
óbitos se referem a duas classificações da enfermidade. A Doença
Meningocócica (DM), transmitida por bactéria e que apresenta maior
letalidade, vitimou 13 pessoas. Já “outras meningites”, que podem
acontecer em decorrência de vírus e fungos, foi responsável por 14 mortes em
2019.
No
caso da DM, foram 11 mortes em Fortaleza, uma em Aquiraz e uma em
Maracanaú. A Capital também teve quatro óbitos por outras meningites. Barro,
Barbalha, Baturité, Boa Viagem, Cruz, Guaraciaba do Norte, Icó, Itatira,
Poranga e São Luís do Curu registraram uma morte cada.
A
meningite é uma doença de transmissão aérea, e seus agentes etiológicos se
espalham mais facilmente em ambientes fechados, por tosse ou espirro.
Segundo a Sesa, os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos em
jato, rigidez de nuca, convulsões e/ou manchas vermelhas pelo corpo.
Manter
a caderneta de vacinação em dia é a forma mais eficaz para a prevenção. Para
crianças, o Programa Nacional de Imunização oferta quatro tipos de vacina -
BCG, pentavalente, meningocócica C e pneumocócica v-10 - que protegem contra a
doença.
Conforme
o Ministério da Saúde, a meningite é considerada endêmica, ou seja, “casos da
doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e
epidemias ocasionais”. Diário
do Nordeste
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