Bolsonaro ponderou que se algum assessor do ministro
falar
e confirmar o seu envolvimento serão tomadas
providências. (Foto: Marcos
Corrêa)
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta
terça-feira, 2, que, "por enquanto" os 22
ministros continuam no cargo. Ele afirmou que "ainda"
não há nada contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,
mas ponderou que se algum assessor do ministro falar e confirmar o seu
envolvimento serão tomadas providências.
"Por enquanto temos 22 ministros sem problema.
Tem que ter acusação grave, com substância. Por enquanto não tem nada contra
ele (Álvaro Antônio) ainda, tem contra o assessor. Se o assessor falar e for
confirmado que ele tem participação... daí a gente toma uma providência",
disse o presidente. Bolsonaro falou com jornalistas ao chegar para um almoço
no Ministério da Defesa.
Nesta segunda-feira, dia 1º, a Justiça
Eleitoral em Minas Gerais colocou em liberdade o assessor
especial do ministro do Turismo e dois coordenadores da campanha de 2018,
quando ele concorreu a vaga na Câmara dos Deputados.
Mateus von Rondon, o assessor especial, e Roberto Soares e Haissander Souza, que haviam
sido presos, também foram indiciados pela Polícia Federal por falsidade
ideológica, uso indevido de verba e associação criminosa, com pena máxima de
nove anos e três meses de prisão, no total.
As prisões ocorreram na segunda fase da Operação
Sufrágio Ostentação, que apura um suposto esquema de candidatas
"laranjas" nas eleições de 2018, com o objetivo de acessar fundos
eleitorais destinados exclusivamente a campanha de mulheres. À época, Álvaro
Antônio presidia o PSL no Estado. Diário do Nordeste
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