(Foto: Kid Jr) |
O Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit) irá reinstalar 50 radares para monitoramento de
trânsito em trechos das rodovias 020, 116 e 222 que cortam o Ceará. A
ação foi determinada pela Justiça Federal que homologou um acordo feito entre o
Dnit e o Governo Federal. No Brasil, serão instalados 1.140 radares. Em abril,
por decisão do presidente Bolsonaro, 151 equipamentos fixos (radares e lombadas eletrônicas) foram retirados de rodovias federais no Ceará.
Dos 50 equipamentos nas BRs do Ceará, quatro serão
instalados na BR-020, 23 na BR-116 e 23 na BR-222. A reinstalação dos radares
nas rodovias brasileiras foi determinada pela juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara
Federal em Brasília.
Conforme a sentença o Dnit terá dois meses
para apresentar estudos e instalar os radares nas áreas urbanas que
tenham criticidades médias, altas e muito altas. Nas áreas rurais estes níveis
variam entre altas e muito altas. Questionada pelo Diário do Nordeste a
representação do Dnit no Ceará, informou, via assessoria, que "ainda
aguarda um posicionamento oficial do Dnit nacional acerca do
assunto".
Em abril, após o Ministério da Infraestrutura
suspender um plano de instalação de radares para monitorar pontos em rodovias
federais não privatizadas, atendendo determinação de Bolsonaro, a juíza Diana
Wanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília proferiu uma decisão para que a União
não retirasse os equipamentos.
Na época, a retirada de lombadas e radares
eletrônicos de BRs no Ceará foi vista com alerta já que poderia aumentar número de
acidentes.
O acordo atual entre o Dnit e o Governo Federal é
fruto de uma ação popular movida contra a suspensão de instalação dos
radares.
O Dnit, em nota, afirma que "o acordo judicial
é fruto de extensa negociação e foi construído consensualmente pelo Ministério
da Infraestrutura, DNIT e Ministério Público Federal, o que permitiu uma
redução do quantitativo de radares, contemplando a instalação de equipamentos
nos pontos mais sensíveis, prioritariamente em áreas urbanas".
Conforme o acordo, o Governo Federal realizará um
novo estudo para redimensionar a quantidade de radares, priorizando os trechos
efetivamente necessários. Diário do Nordeste
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