Flagrante de quando a médica foi atender a um enfermo |
No
último dia 22 de agosto, o Crato se despedia da endocrinologista Dra. Lorena
Brito, que faleceu, aos 36 anos, em decorrência de complicações de diabetes. A
missa de sétimo dia ocorre nesta terça-feira (27), às 19 horas na Igreja de
Nossa Senhora de Fátima.
Tão
logo foi confirmado o falecimento da médica, as manifestações de solidariedade à
família e de carinho a Lorena vieram de toda parte por onde a médica atuou. De
Santana do Cariri uma pessoa externou a tristeza pela partida da médica e
reconheceu as qualidades enquanto profissional e pessoa humana. “Excelente
profissional, tive o prazer de trabalhar junto com ela por um tempo. Lamento
muito sua perda, médicos com tanta humanização e valorização do paciente como
ela, são raros”, destacou.
A
comunidade acadêmica, em especial o corpo docente da instituição que ela
estudou, também lamentou: “Sabemos do grande trabalho assistencial que ela
desenvolvia nas comunidades rurais. Educativo, Humano e eficiente. Era
praticamente venerada pelos seus pacientes da Unidade de Medicina de Família
onde atuava. Lamentável perda para a medicina caririense”, compadeceu o Dr.
Sérgio Araújo, diretor da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte.
HISTÓRIAS
E GOSTOS
A
médica dividia sua vida entre trabalhar na cidade grande, numa clínica de
Juazeiro do Norte e a tranquilidade da zona rural, onde atuou na equipe de
estratégia da Família da Malhada, comunidade do distrito Ponta da Serra, a 25
quilômetros da sede do município. Lá a médica se realizava em trabalhar,
conforme revelou familiares.
Muitas
histórias e atitudes solidárias vieram ao conhecimento dos familiares após a
partida de Lorena. Certa vez em um sítio de difícil acesso, um senhor estava
passando mal e Lorena foi avisada para o socorro, como não tinha como ir de
carro, por conta das condições das estradas, a médica montou na garupa de uma
moto e foi fazer o atendimento ao enfermo.
A
profissional recebia carinho de todas as idades. Em outra vivência, Lorena foi
surpreendida por uma criança que lhe trouxe flores. A clínica se desmanchou em
alegria, talvez uma das maiores recompensas já recebida.
Outro
lado da vida que a médica se realizava era com viagens, músicas e audiovisual.
De repente, Lorena tirava férias e ia para Paris, ela gostava de respirar “ares
europeus”. Lá assistia show de Paul Mcartney e Andrea Bochelle. Falava Inglês e
Francês, e era simplesmente amante da música do popular: Marisa Monte, Adriana
Calcanhoto, Skank e também de um bom forró das antigas: Mastruz com Leite, além
do clássico Beatles. Café, Harry Potter e Chaves, eram os gostos
favoritos.
Para
a família, a partida de Lorena deixou uma lacuna que jamais será preenchida,
mas há confortá-los, as boas lembranças, as histórias de ações afáveis
praticadas pela mulher abnegada e amorosa que sempre foi.
Fonte:
Blog Papo Reto Cariri
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