Paredão de fogo se estende por mais de 100 metros em área no interior do Acre. (Foto: Reprodução/Rede Amazônia Acre) |
Em
decreto assinado nesta sexta-feira, 30, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o
ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) autorizaram queimadas com fins
agrícolas em todo o País, exceto na Amazônia. O atual decreto altera um anterior, assinado na última quarta-feira, 28, que proibia queimadas em todo o território nacional durante período de seca por 60 dias. O intuito era a proteção do meio ambiente.
O
"emprego do fogo", como define o texto oficial, poderá ocorrer quando
imprescindível "à realização da operação de colheita, desde que
previamente autorizada pelo órgão ambiental estadual". A suspensão não se
aplica a casos de controle fitossanitário (defesa contra pragas) legalmente
autorizado, práticas de prevenção e combate a incêndios.
Nos
últimos dias, o presidente se viu em embates sobre a condução na área. A discussão
foi acesa após apontamento
de aumento do desmatamento no País pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe). O então presidente do órgão, Ricardo
Galvão, foi exonerado do cargo.
A
crise ambiental se intensificou com críticas externas, sobretudo da França, mas
também da Alemanha, por exemplo. A reação do presidente se assenta no argumento
de que estes países criticam por estarem interessados na riqueza natural
brasileira. Noutra ocasião, o presidente cogitou que as queimadas teriam
autoria de organizações não governamentais (ONGs).
A
Amazônia abarca nove estados, sendo sete deles situados no Norte. Pela ótica do
bioma, a floresta ganha dimensões internacionais, chegando à Bolívia,
Venezuela, Guianas, Peru e Equador. O Povo
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