quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Juazeiro é a 3ª cidade mais populosa do Ceará; Granjeiro é o município de menor população, diz IBGE

(Foto: Thiago Gadelha)

Entre 2018 e 2019 o crescimento populacional no Ceará foi de 0,6%, o suficiente para atingir uma nova marca no número de habitantes do estado. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que 9,1 milhões de pessoas residem no território cearense, em julho deste ano.

Informações sobre os municípios também foram divulgadas pelo Instituto como a projeção populacional de Fortaleza, a 5ª capital mais populosa do Brasil, com 2,7 milhões de habitantes. Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), é a segunda cidade cearense com mais residentes (361 mil), seguida por Juazeiro do Norte – 3º lugar - (274 mil habitantes), Maracanaú (228 mil habitantes) e Sobral (209 mil habitantes). Crato ocupa a 6ª posição, com 132,1 mil habitantes.

Realizada pelo órgão, a Projeção da População divulgada nesta quarta-feira (28) indica que, entre todos os estados brasileiros, o Ceará é o 8º mais populoso. São Paulo lidera a lista com com 45,5 milhões de habitantes, número que corresponde a 21,8% de toda a população do país. Já Roraima é o estado menos populoso, com 576,6 mil habitantes, o que representa 0,3% da população brasileira e quase 16 vezes menos que a cearense.

210,1 milhões de habitantes é a estimativa sobre a população que vive em todo o Brasil, com informações de 1º de julho de 2019. São 5.570 municípios que compõem as 27 Unidades da Federação.

No Ceará, Granjeiro, na região do Cariri, é o município cearense de menor população com 4.844 habitantes, e Guaramiranga, o segundo com 5.193 habitantes. Baixio é terceiro município com menos residentes (6.288).

Nove municípios do Ceará, segundo o IBGE, têm população superior a 100 mil pessoas e, juntos, eles somam 4,2 milhões de habitantes ou 46,4% da população do Ceará. 

Estimativa
Conforme o IBGE, o levantamento é necessário para a elaboração de indicadores dos estados brasileiros. A divulgação das informações é prevista nas Leis nº 8.443/1992 e complementar nº 143/2013, sendo usadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Além disso, aponta o instituto, saber quantas pessoas vivem nas localidades é "fundamental para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos".

As populações dos municípios foram estimadas por método, baseado na população estadual projetada e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais que tenham ocorrido entre os municípios após 2010.               Diário do Nordeste

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