(Foto: Thiago Gadelha) |
Entre
2018 e 2019 o crescimento populacional no Ceará foi de 0,6%, o suficiente para
atingir uma nova marca no número de habitantes do estado. Conforme o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que 9,1 milhões de
pessoas residem no território cearense, em julho deste ano.
Informações
sobre os municípios também foram divulgadas pelo Instituto como a projeção
populacional de Fortaleza, a 5ª capital mais populosa do Brasil, com 2,7
milhões de habitantes. Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), é a
segunda cidade cearense com mais residentes (361 mil), seguida por Juazeiro do
Norte – 3º lugar - (274 mil habitantes), Maracanaú (228 mil habitantes) e
Sobral (209 mil habitantes). Crato ocupa a 6ª posição, com 132,1 mil habitantes.
Realizada
pelo órgão, a Projeção da População divulgada nesta quarta-feira (28) indica
que, entre todos os estados brasileiros, o Ceará é o 8º mais populoso. São
Paulo lidera a lista com com 45,5 milhões de habitantes, número que corresponde
a 21,8% de toda a população do país. Já Roraima é o estado menos populoso, com
576,6 mil habitantes, o que representa 0,3% da população brasileira e quase 16
vezes menos que a cearense.
210,1
milhões de habitantes é a estimativa sobre a população que vive em todo o
Brasil, com informações de 1º de julho de 2019. São 5.570 municípios que
compõem as 27 Unidades da Federação.
No
Ceará, Granjeiro, na região do Cariri, é o município cearense de menor
população com 4.844 habitantes, e Guaramiranga, o segundo com 5.193 habitantes.
Baixio é terceiro município com menos residentes (6.288).
Nove
municípios do Ceará, segundo o IBGE, têm população superior a 100 mil pessoas
e, juntos, eles somam 4,2 milhões de habitantes ou 46,4% da população do
Ceará.
Estimativa
Conforme
o IBGE, o levantamento é necessário para a elaboração de indicadores dos
estados brasileiros. A divulgação das informações é prevista nas Leis nº
8.443/1992 e complementar nº 143/2013, sendo usadas pelo Tribunal de Contas da
União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Além
disso, aponta o instituto, saber quantas pessoas vivem nas localidades é
"fundamental para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos".
As
populações dos municípios foram estimadas por método, baseado na população
estadual projetada e na tendência de crescimento dos municípios, delineada
pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000
e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de
limites territoriais que tenham ocorrido entre os municípios após 2010. Diário do Nordeste
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