
Pelo
acordo costurado nos bastidores pelo ex-senador Romero Jucá (RR), que
substituiu o ex-presidente Michel Temer no comando do MDB, o deputado Baleia
Rossi (SP), líder do partido na Câmara, será seu sucessor.
A
senadora Simone Tebet (MS), que chegou a se lançar na disputa pela presidência
do Senado, mas foi derrotada por Renan Calheiros (AL) na indicação do partido,
também vai integrar a executiva. O MDB encomendou pesquisas qualitativa e
quantitativas para saber como é avaliado pelo eleitorado.
Com
base nesses dados, o partido vai elaborar uma estratégia de comunicação e
selecionar quais "bandeiras" vai levantar. "Vamos repaginar
bandeiras históricas do MDB como liberdade de imprensa e democracia",
disse Jucá, que classifica a sigla como de "centro radical".
O
objetivo do partido é criar uma narrativa de defesa da sigla e uma estratégia
comum de comunicação que una os 1.035 prefeitos, os 730 vice-prefeitos e os
7.500 vereadores da legenda.
O
MDB vai aprovar ainda em seu congresso um novo estatuto que já está pronto e
prevê a "novidade" de expulsão automática de quem for condenado em
segunda instância, além de afastamento imediato em caso de prisão. No PSDB, que
aprovou um código de ética em maio, só é expulso quem for condenado em última
instância, o que manteve o deputado Aécio Neves (MG) — alvo de um pedido
de expulsão — na legenda.
Pelo
estatuto emedebista, no entanto, a punição só vai valer para novas condenações.
Jucá, por exemplo, é réu na Lava Jato e investigado em outros inquéritos no
Supremo Tribunal Federal. Ele nega irregularidades.
O
MDB também inaugurou uma plataforma que premia os filiados que acumularem mais
"milhagens" por interação com o partido nas redes sociais. Esses
filiados receberão materiais de campanha e direito a cursos online. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A senadora Simone Tebet (MS), também vai integrar a nova
executiva. FOTO: Jefferson Rudy
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